O Ministério da Saúde Espiritual adverte:

Seja o teu sim, sim e o teu não, não.
Porque os que não forem quentes nem frios serão vomitados.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Se o exemplo não vem de quem elege, virá de quem é eleito?


Ontem fui levar meus dois garotos - 14 e 7 - para fazer as cadeiras de identidade e experimentei o que é ser submetido a uma estrutura organizacional sem meritocracia, cheia de feudos de poder, muitas vezes do tamanho de uma mesa e uma cadeira. 


O nosso atendente tinha uma atitude entediada, blasé. Ele conseguiu me fazer sair correndo por tres vezes pela rua, atrás de pendencias que ele poderia ter informado todas de uma vez, em vez de solicitá-las aos pouquinhos, a fim de fazer com que o nosso atendimento se alongasse até o fim do seu expediente, às 16h00. E ele ficava repetindo: "Calma, pai! Dá tempo, sim!" 


Só que havia uma fila aguardando atendimento e ele simplesmente os mandou embora às 15h55 pois não conseguiria atende-los.

Ficar depois da hora para acabar com a fila? Nem pensar! 

Ele era funcionário público? Não! 

Apenas trabalhava num posto conveniado ao Instituto Felix Pacheco, que é o órgão oficial de documentação no estado do Rio de Janeiro, esse sim, com funcionários públicos.

O que dizer então de empresas que nenhuma relação tem com o governo e mantém cabides de emprego? Os motivos são os mesmos: alianças políticas (não-governamentais), parentesco, relações ilícitas, etc. 


Se o exemplo não vem de quem elege, como cobrar dos eleitos uma postura diferente? (Hmmm...)


Um comentário:

  1. Permita-me uma correção. O órgão responsável pela identificação civil no Estado do Rio de Janeiro, com exceção do que é praticado nos demais estados, não é um Instituto de Identificação mas o DETRAN, por intermédio de seu departamento de identificação, emite cédulas de identidade desde 1997. Em 2003 uma lei assinada pela Rosinha devolveu esssa atribuição ao IIFP, mas até hoje ela não foi cumprida.

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