O Ministério da Saúde Espiritual adverte:

Seja o teu sim, sim e o teu não, não.
Porque os que não forem quentes nem frios serão vomitados.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

HSM publica: Já ouviu falar em Humanidade 5.0? Ela é a terceira onda do capitalismo!

Vivemos na terceira onda do capitalismo? O que a internet tem a ver com isso? Como você pode mudar? Descubra aqui.

Magnata e Professor – A terceira onda
O magnata e ex-professor da Harvard Business School John Sviokla, defensor de tecnologias disruptivas, open innovation, reputação corporativa, reputação online, escreveu lúcido artigo  ”A mídia social, representa a transformação do capitalismo como nós o conhecemos”. Para ele, os pilares do capitalismo são a absorção coletiva do risco e a capacidade de se auto-organizar. E descreve a terceira onda do capitalismo.
Primeira onda do capitalismo – Criar novos empreendimentos no novo continente - a América.
Segunda onda do capitalismo – Empreendedores individuais como Henry Ford, Louis Chevrolet (GM), Alexander Graham Bell (At&T), Dupont, e recentemente Bill Hewlett e David Packard (HP) e suas inovações individuais, ferrovia e telégrafo. (Demanda e gestão)
Terceira onda do capitalismo – Era digital – Transporte de dados, infraestrutura global, sabedoria das multidões, inovação disruptiva e coletiva, consumo coletivo, a absorção coletiva de risco, o financiamento coletivo… – “Um excelente exemplo é o YouTube, fundado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, todos ex-alunos do PayPal (outra empresa da terceira onda). Veja mais detalhes aqui.
Combina com o que eu tenho dito em palestras há 10 anos – Passamos pela Humanidade 1.0 – Agrícola, Humanidade 2.0 Industrial, a Humanidade 3.0 Tecnológica, a Humanidade 4.0 Cyber-espiritual e hoje vivemos o mix de todas as humanidades na 5.0 - a Democracia das redes sociais.
Como chegamos até aqui

Houve uma vez dois filósofos e políticos alemães – Marx e  Engels – que tiveram que abandonar a Alemanha á força.  Souberam perscrutar o futuro e escreveram o “Manifesto Comunista”, profetizaram a economia criativa e solidária, em um mundo igualitário e fraternal!

Há 161 anos, Marx, Engels e seus amigos falavam da criação da ”liga dos Justos”, da sociedade Democrática para a união de todos os Povos, do Idioma Universal, de uma sociedade nova, de sentimentos fraternais, de que todos os homens são irmãos, de um congresso democrático global, de todas as nações  triunfar,  da fraternidade universal, da liberdade do comércio, da cidade de vanguarda, das garantias da harmonia e da liberdade, dos armazéns de trabalho, da filosofia da miséria“ e da miséria da filosofia, da indiferença política, da liberdade religiosa, da liberdade de consciência e da consciência social.

Confesse, não parece a nova web? Eram utopistas? Somos utopistas? Outro mundo é possível? Seres humanos de todos os países, uni-vos! E como se tivessem acabado de sair de uma inteligente discussão de uma rede social, marcam a história com:
”Tudo o que era sólido e estável evapora-se, as criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas e nascerá uma literatura universal.

Confesse, eles não parecem que estão “Tweetando” hoje, agora?

Milhares de empresas já entenderam
Pepsi foi a primeira grande empresa: “Em vez de gastar US$ 20 milhões em anúncios da Super Bowl em 2010, a PepsiCo Inc. lançou o Pepsi Refresh Project, um site de mídia social que está distribuindo 20 milhões de dólares em doações para projetos sociais – projetos apresentados e votados pelo público.” escreveu a Searchcio.com
Segundo os passos das concorrentes a Coca Cola, lançou o Positively.com Live com conceitos dos novos P’s (Planeta, Pessoas, Produtos e Profit)
No Brasil temos vários exemplos – O “A Gente Transforma – Parque Santo Antônio com Suvinil ao Vivo” é um projeto colaborativo que faz uso das cores para despertar a criatividade e realizar mudanças dentro de uma comunidade, elevando sua auto-estima e colocando o poder de transformação nas mãos dos moradores. Concepção do inventivo Marcelo Rosenbaum, o AGT propõe a mudança por meio da inclusão social, da arte, da educação, da inclusão digital e da transformação do espaço.
Revista Trip deste mês terá um caderno especial todo colaborativo. Os internautas colaboravam com temas como:
1. Desenhe um objeto que ainda não foi inventado, mas você quer que exista daqui a dez anos.
2. Escreva uma carta para o futuro.
3. Como vai estar a sua cidade daqui a 10 anos?
4. Faça uma foto do que você não quer que exista mais daqui a 10 anos.
5. Fotografe algo que para você representa 2020.
São pessoas com empresas, pensando no Amor em Ação, na terceira onda do capitalismo e na urgência de mudança. Não entendeu? continue lendo …
Coloque neste caldeirão o mundo hoje

Na outra face do paralelo de inovação da humanidade, escreveu Jacques Attali, no excelente livro “Uma breve história do futuro” – “Pouco importa quem inventa uma tecnologia, o importante é estar em condições cultural e politicamente de pô-la em prática”.

 “Hoje se decide como será o mundo em 2050 e se prepara como ele será em 2100. Dependemos de como agirmos, nossos filhos e netos herdarão um mundo onde será possível viver ou enfrentarão um inferno. Para deixar-lhes um planeta habitável (e um país justo), é preciso nos darmos o trabalho de pensar no futuro, de compreender de onde ele vem e como agir sobre ele.” Jacques Attali.

Coloque no caldeirão os objetivos de desenvolvimento do Milênio da ONU: Amor em ação

A best-seller Marianne Williamson, em artigo de vanguarda para o Huffington Post - escalou toda a humanidade para Despertar para o ativismo global e a força moral: “Ouço muita gente dizer que nós temos que acordar as pessoas … convencê-las da urgência deste momento …fazê-las perceber que o planeta está caminhando para o caos! Mas eu não vejo isso dessa forma. Colocar a força da economia a frente de princípios humanos, morais e humanitários, ou seja, colocar a sobrevivência da raça humana em risco.  Nosso trabalho é transformar o vetor de probabilidades em vetores de possibilidades. Em outras palavras, temos de virar o barco.
Não devemos ser infantilizados, não devemos estar fingindo que não sabemos o que está acontecendo, não devemos estar cedendo às tentações diversas e onipresente para anestesiar a nós mesmos. Muito pelo contrário, devemos tomar a roda da civilização humana e dizendo para quem quiser ouvir: “estamos virando o barco, e nós estamos virando isto AGORA.”
E citou o desenvolvimento do Milênio, um conjunto de oito pontos, assinado em por todos os 189 membros da Organização das Nações Unidas no ano 2000.
1) reduzir a pobreza extrema e a fome pela metade
2) Atingir o ensino básico universal
3) Promover a Igualdade de Gênero e Empoderamento da Mulher
4) Reduzir a mortalidade infantil em dois terços
5) Diminuir a mortalidade materna em três quartos
6) Deter e reverter a propagação do HIV/SIDA, Malária, Tuberculose e outras doenças
7) Garantir a Sustentabilidade ambiental
8)  Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Coloque no caldeirão - A Grande superpotência do século passado! 

O Presidente dos EUA, Barack Obama escreveu em um artigo: 

“Temos de continuar limpando os destroços desta recessão, mas este é o momento de reconstruir algo melhor no lugar. Mesmo quando salvamos a economia de uma crise total, eu insisto que é preciso reconstruí-la melhor do que antes. Porque, se não aproveitarmos este momento para enfrentar as fragilidades que vêm assolando a nossa economia há décadas, estaremos relegados, nós e nossos filhos, a crises futuras, um crescimento lento, ou ambos. Criar os empregos do futuro dentro das nossas fronteiras, dar aos nossos trabalhadores a competência e o treinamento que precisam para competir por esses empregos. 

Começamos a debater como dar aos nossos trabalhadores as qualificações que precisam para competir por esses empregos do futuro. Numa economia em que aqueles empregos que exigem no mínimo um bacharelado de dois anos vão crescer duas vezes mais rápido do que os que não exigem nenhum curso superior, nunca foi tão importante continuar os estudos e a especialização depois da escola secundária. É por isso que estabelecemos a meta de nos tornarmos líderes mundiais em número de graduados universitários em 2020.”

Ele enxergou a terceira onda do capitalismo.

Não esqueça de colocar no caldeirão - A Grande força religiosa dos últimos séculos! 

Em paralelo, O Papa Bento XVI, publicou “A nova enciclica do amor”, na Analise de José de Sousa Martins, Professor emérito da Faculdade de Filosofia da USP. A encíclica é um acerto de contas com as irracionalidades da economia e também com as iniquidades sociais e políticas. Não é um documento de acusações. Porém mostra à posição da Igreja em face das misérias e injustiças da atualidade, como a fome, a má distribuição dos benefícios do progresso econômico e técnico, o aniquilamento do meio ambiente, a falta de reforma agrária.  Incentivando mudar a sociedade em que o outro é objeto para que o outro se torne o objetivo.  

Citou o famoso texto de Karl Marx, como o grande desafio do mundo atual e o grande desafio da Igreja na sua missão de propor o reconhecimento do desenvolvimento como vocação. Portanto, como movimento cuja justiça e cuja verdade se fundam na transcendência do amor.

E no final nós - O grande coração do mundo o Brasil! 

Vamos nos questionar:

1 - O Brasil tem condições de navegar na era do terceiro capitalismo na economia criativa?
2 - Estamos criando uma classe criativa? 

3 - Somos um país de inovadores, criadores, financistas, empreendedores e de intelectuais? 

4 - Nossos líderes compreendem as mudanças necessárias para preparar o Brasil para o futuro?

Acredite! A mudança será feita por você, você e você! Você que empreende, você que iniciou sua carreira profissional, você estudante que acredita no País, você funcionário público que lê este artigo, e sim acredita que seu trabalho enobrece o país. A você ético e que tem regojizo contra a corrupção! Nós somos maiores e melhores que políticos corruptos.

E seja como os grandes pensadores - “Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir” Engels homenageando Marx em seu funeral! 
 
“Mas temos de decidir agora …não depois. Não há mais tempo a perder.
Então o que você pode fazer?”
Você pode “Tweetar”, blogar, Facebookar, revolucionar e mudar! Nesta era digital “Você é o que você compartilha”?

Então, não use velhos mapas, para descobrir novas terras! Boa viagem.

Gil Giardelli (Ceo da Gaia Creative, onde implementa ações de redes sociais e web colaborativa para empresas como BMW, Hospital Einstein, Mini Cooper, Grupo Cruzeiro do Sul entre outras. Professor de MBA e Pós graduação da ESPM – São Paulo e Brasília)

HSM Online
15/10/2010

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