O Ministério da Saúde Espiritual adverte:

Seja o teu sim, sim e o teu não, não.
Porque os que não forem quentes nem frios serão vomitados.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Brasil está tão bem quanto se diz? Claro que sim, obrigado!

Em termos macroeconomicos, é fato que vivemos uma onda de prosperidade que se configura suficientemente longa para mudar definitivamente a cara desse país.

É certo, no entanto, que nem todos as profissões estão se beneficiando igualmente dessa onda de prosperidade. Algumas delas, importantíssimas cerca de uma década atrás, estão em franco encolhimento em função de avanços tecnológicos que simplesmente estão dizimando a necessidade por determinadas funções e serviços. Por isso temos tanta gente qualificada sem emprego - aqui e no mundo inteiro.

Na outra mão, temos petróleo sendo descoberto no Rio de Janeiro e em Sergipe, o suficiente para daqui a pouco termos algo equivalente a uma Dubai tropical por essas bandas, sem o inconveniente do deserto. Já vivemos o pico de demanda por obras e serviços em função das Olimpíadas e Copa da FIFA, que por sua vez já trouxeram de volta o megaevento Rock in Rio.

Esse é um bom momento para se estar no Brasil se o profissional é afeito a cimento, areia, ferro, solda e petróleo. Quem atende a essa população também se dá muito bem, pois esse povo precisa comer, dormir, vestir, estudar, se divertir, etc.

A decisão governamental - heterodoxa, por sinal - de fazer o dinheiro começar a circular de baixo para cima - do pobre para o rico, em vez de do rico para o rico, como sempre foi - parece ter trazido benefícios palpáveis para quem provê o consumo básico e seus indiretos, além de ter fortalecido o mercado interno, a ponto de termos sentido apenas uma "marolinha" na tsunami que foi a Crise Americana de 2008 - que se estende até hoje, por sinal.

O avanço da informática tem permitido ao governo ser mais zeloso quanto à arrecadação tributária e ele tem feito bom uso dessa facilidade, principalmente no cruzamento de informações dos contribuintes, o que está minando aos poucos, mas progressivamente, a secular informalidade típica da nossa economia.

Mas é bom que se entenda uma coisa: não nos tornamos o El Dorado. Nossas casas ainda são de tijolo e não tropeçamos em diamantes na rua, a menos que ele tenha caído das mãos de algum ladrão apavorado.

Se este quadro te anima, então prepare-se correndo, por que a tendencia é a fila crescer. 

Um comentário:

  1. Vi um comentário seu no Genizah citando o livro "O admirável Mundo Novo" do Huxley. Muito bom o livro e o mais interessante, talvez, seja o fato do autor ter escrito em 1932 ou 1931... Abraços!

    ResponderExcluir

Lutarei até o fim para que você possa se expressar livremente. Apenas lembre-se que toda livre expressão não é isenta de consequencias.