O Ministério da Saúde Espiritual adverte:

Seja o teu sim, sim e o teu não, não.
Porque os que não forem quentes nem frios serão vomitados.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Empresas podem levar seus empregados ao fracasso pessoal?


Caso #1: 

A empresa ia muito bem, mas a vida pessoal do seu Gerente de Contas a Receber ia muito mal. O excesso de horas extras, inclusive nos fins de semana, afetara o seu casamento e seu relacionamento com os filhos e amigos resumia-se a fotos sobre a mesa. Descobriu-se hipertenso aos cinquenta e cinco anos e aos trinta e três anos de fiel serviço à mesma empresa, sem nunca separar tempo para participar de cursos ou treinamentos, se viu incapaz de dar conta do trabalho com as ferramentas de que dispunha até então. Acabou demitido por obsolescência.

Caso #2: 

A empresa ia mal desde o processo sucessório. O herdeiro, nascido e criado na abastança, parecia não ter muita noção sobre a correta condução do negócio. Seu Gerente de Contas a Receber foi um dos primeiros a perceber a progressiva perda de pressão dos negócios. Seus conselhos, antes ouvidos e analisados pelo antigo presidente, eram solenemente ignorados pelo novo comandante, a despeito dos cursos externos e aperfeiçoamentos que o gerente vinha realizando ao longo de sua longa carreira de fiéis trinta e três anos na mesma empresa. Depois de uma penosa série de reuniões onde suas sugestões eram descartadas, resolveu aceitar uma proposta de recolocação para uma empresa menor, onde sua experiência ajudaria no processo de expansão dos negócios. Cerca de dois anos depois, soube que a empresa de onde saíra havia sido comprada por um concorrente menos renitente, no mesmo ano em que ele dera entrada na sua aposentadoria, para abrir uma consultoria de serviços de contas a receber.

Conclusão: 

A empresa pode até ir mal das pernas, mas é com as suas próprias pernas que o profissional deve caminhar.

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