O Ministério da Saúde Espiritual adverte:

Seja o teu sim, sim e o teu não, não.
Porque os que não forem quentes nem frios serão vomitados.

sábado, 17 de julho de 2010

Enquanto EUA e Europa choram o petróleo derramado…

Falam do Brasil estar na contramão da história por insistir na exploração de petróleo em águas profundas, enquanto EUA e Europa paralisam suas operações para repensar seu futuro. Tudo isso é fruto do acidente no poço da British Petroleum na costa americana. Acusam-nos de excesso de confiança. 


Não se trata de excesso de confiança. Quem conhece a Petrobras sabe da seriedade como são guiados os projetos por lá. Na verdade a notícia mostra que até certo ponto estamos “descolados” da realidade dos EUA e Europa, o que é um sinal no mínimo intrigante, senão vejamos: 

  • No século XIX, os EUA não eram potencia economica ou militar. Esse posto cabia ao Reino Unido. 
  • Chegando ao século XX, o advento da 1ª Guerra Mundial (1914-1918) arruinou a economia da Europa. Sobrou para o vizinho próspero mais próximo no Hemisfério Norte – sim, os EUA -, que aí experimentaram um crescimento explosivo, sendo alçados à categoria de potencia economica, ao tornarem-se o principal credor (empréstimos para reerguer a Europa) e principal exportador para a Europa arruinada. Sim, a Europa precisava de dinheiro e materiais para se reerguer. E os EUA estavam logo ali. 
  • A 2ª Guerra Mundial (1938-1945) alçou os EUA ao patamar de potencia militar, com a recém-formada URSS. A sequencia de conflitos internacionais localizados na Europa desde 1914, aliada ao fato que a economia americana era voltada prioritariamente para atendimento do mercado interno – “descolada” da realidade européia, portanto – formaram a mola mestra da ascenção americana. Note-se que os EUA só se envolveram militarmente no conflito a partir do ataque japones a Pearl Harbor, já na segunda metade do conflito. 
Anos atrás, “experts” reclamavam que a economia brasileira era muito fechada, que deveria se abrir mais. O resultado está aí: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nem tão perto, nem tão longe. Nem muito lento, nem muito rápido. Este parece ser o ponto ideal. 


Uma vez que a crise de 2008 ainda nos trará um repique típico dos grandes terremotos ainda em 2010, vale a pena aguardar os próximos seis meses e ver no que dará. 


Enquanto isso, trabalhemos com força e com vontade neste início de século XXI.

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