(Postado originalmente no blog do Projeto ZOMO em 21/01/2010)
Desastres naturais são grandes impulsionadores da criatividade humana. Neste exato momento temos pesquisadores tentando responder à sua pergunta sobre como evitar tsunamis e terremotos; outros estarão focados em como prevê-los e ainda outros em como proteger as populações expostas a esses perigos.
Mas voltamos ao dilema de Tostines (é caro porque ninguém compra ou ninguém compra porque é caro?) bem lembrado pelo Pavoni: a tecnologia poderá até existir, mas será economicamente viável? Por exemplo: até bem pouco tempo atrás, um desfibrilador cardíaco só poderia ser encontrado em hospitais; algum tempo depois já equipava ambulâncias; hoje já se compra desfibriladores portáteis em lojas especializadas em equipamentos clínicos.
Historicamente, o tempo entre o primeiro desfibrilador de hospital e o que se compra nas lojas é mínimo - 40, 50 anos - mas o avanço tecnológico é que permitiu o barateamento dos custos de produção e a portabilidade do equipamento.
Tenho 46 anos e volta e meia, sentado à mesa com meu pai (73), nos congratulamos por estarmos vivos para assistir os incríveis avanços da tecnologia, que costumávamos admirar nas telas de cinema e TV.
Ponto importante e inevitável: Consciência ambiental aliada ao avanço tecnológico. Células-tronco curando leucemia não combina com o continente de lixo que bóia nos oceanos.
Há que se ter um e tratar do outro.
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